
O nosso caminhar constante, é essencial para ir ao encontro com os jovens ansiosos por tudo que se apresente a eles. E esse tudo nem sempre é bom. É também ir de encontro contra tudo que nos tira do nosso caminho. Temos que ter responsabilidade ao caminhar. Às vezes não dá pra esperar e temos que seguir mesmo sem saber o que nos aguarda. A compreensão, a coragem e a paciência foram minhas companheiras durante esses anos como catequista. Sempre encontrei entre os catequizandos alguém que esperava algo. Não que me esperassem, mas esperavam que eu fizesse cumprir a minha missão com amor. Assim, Deus foi lapidando a pedra bruta que há em mim. Vi em todos a possibilidade de serem transformados, inclusive eu. Não faço semelhanças entre eles, pois cada um tem suas individualidades e potencialidades é só saber direcionar e bem aproveitá-las. Mantenho a minha vontade firme, quero melhorar a cada nova catequese, até onde me for permitido ir.
Experimentei muitas derrotas, mas hoje posso dizer que fiz o meu melhor. Acreditei no potencial de cada um. O catequista deve estimular, provocar e desafiar os seus catequizandos. A palavra deve ser continuada. Se não posso ajudar um catequizando a receber o sacramento, então não sirvo como catequista. A minha missão é aproximar as pessoas de Jesus. Não devemos dificultar as coisas. Enquanto estamos dificultando o mundo facilita. Daí, perdemos almas pela falta de sabedoria, por não sabermos qual é o verdadeiro sentido da missão do catequista.

A igreja está em nós! Tudo que semearmos certamente colheremos!
Eli Negreiros